Tecnologia suíça chega ao Suriname, pequeno país ao norte do Brasil
Rompendo fronteiras, a tecnologia Ortomat chega, desta vez, ao Suriname, pequeno país localizado no extremo norte do Brasil. Durante as duas primeiras semanas do mês de janeiro, a empresa esteve no país para averiguar vazamentos e formar técnicos para manuseio, tratamento de informações e coleta de resultados dos aparelhos disponíveis pela RCA, por meio da tecnologia de dataloggers. O primeiro contato partiu da Hedi Infra, uma empreiteira surinamense que presta serviços para a Surinamsche Water Maatschappei (SWM), a companhia de abastecimento de água e de esgoto daquele país. “Os dataloggers são um conjunto de sensores que escutam, permanentemente, se existem ruídos suspeitos de vazamentos e armazenam os dados em sua memória. A coleta desses dados é feita via rádio”, explica o presidente da RCA Hydrotech no Brasil, Dieter Altenburger, responsável pelos desenvolvimento da tecnologia Ortomat na América Latina.
Treinamento na sala de instrução antes do treinamento em campo
Na ocasião da entrega dos equipamentos ao cliente, foi realizado um treinamento por parte da RCA Hydrotech, representante da tecnologia Ortomat na América Latina, para capacitar técnicos e identificar a real situação da rede de água potável da capital, Paramaribo. O treinamento dos operários começou na primeira semana de janeiro, na sede da Hedi. “Já no segundo dia de treinamento, fomos a campo iniciar os testes. Em um trecho de 5km (a SWM possui ao todo 1,7 mil km de rede) verificamos, nada menos, que um possível vazamento a cada um quilômetro”, revela Dieter. Foram realizados também testes noturnos porque, segundo o presidente da empresa, é quando a pressão hidráulica é maior e as interferências externas são menores. “Tudo pela qualidade do serviço e resultados exatos”, garante. De acordo com os testes finais coletados pela equipe, a RCA Hydrotech concluiu que, em um total de 1,7 mil km de extensão de rede no país, a SWM deve ter, aproximadamente, 680 focos de vazamentos. “Isso configura bastante trabalho para a turma da Hedi-Infra”, destaca Dieter.
Funcionário da SWM (Surinaamse Water Maatschappij) instalando o sensor Ortomat na rede
O problema é mesmo sério. Informações prévias da SWM dizem que a empresa perde, por mês, cerca de 50% de água potável nas instalações da capital, seja em residências e comércios. Os principais motivos deste número alarmante, ainda segundo a empresa de águas, são as ligações irregulares – os conhecidos “gatos e gambiarras” no Brasil, além das tubulações e ligações velhas, datadas ainda da época da colonização – o Suriname é independente da Holanda há apenas 34 anos. Em tempos de racionamento de água, mesmo que embora o Suriname esteja em uma situação privilegiada quando o assunto é disponibilidade de água potável, o prejuízo financeiro para a SWM é enorme, o que também motivou o contato com a RCA. Com este investimento, no entanto, a empresa surinamense tornou-se uma das primeiras a possuir saneamento com tecnologia das mais avançadas na América do Sul.
Leitura dos dados via rádio nas ruas de Paramaribo, capital da Républica do Suriname
A RCA Hydrotech é a representante oficial da tecnologia de dataloggers do sistema Ortomat (fabricação Suíça pelo grupo vonRoll) na América Latina. Há mais de três anos com sede no Rio de Janeiro, a empresa possui serviços que identificam vazamentos invisíveis em redes de água potável, em dutos não pressurizados, como esgotos, infiltrações, piscinas, gás, tubos, etc para clientes de pequeno e grande porte. Os testes não destrutivos são feitos por meios dos já conhecidos dataloggers, além de geofones, detecção química com gás rastreador, teste hidrostático, testes com corantes especiais, videofilmagem com micro-câmera dentro dos tubos além de vários outros. No Brasil, a RCA Hydrotech tem clientes em 39 cidades e em 11 estados.
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Elton Pacheco
Assessor de Imprensa
RCA Hydrotech Brasil
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